Data: 24/11/2021

Um estudo da Royal Society avança que as alterações climáticas e o aquecimento das águas estão a fazer aumentar o número de separações de casais desta espécie. Em condições normais, apenas um a três por cento dos albatrozes-de-sobrancelha – animais que habitam águas costeiras e vivem entre 50 a 60 anos, em média – se separam dos parceiros inicialmente escolhidos.

Nos últimos anos, o aquecimento incomum das temperaturas do mar tem coincidido com o aumento de aves que se separam: são agora oito por cento os casais de albatrozes a “divorciarem-se”. O estudo refere como as águas mais quentes fazem com que exista menos peixe, do qual os albatrozes se alimentam, tornando o ambiente mais adverso. Os cientistas acreditam que estas circunstâncias levam a que menos crias sobrevivam e a que as hormonas de stress dos albatrozes aumentem, tornando mais difícil manter relacionamentos estáveis. “Se não fizermos nada, eles vão extinguir-se”, explicou ao jornal The Guardian Graeme Elliot, cientista que estuda há três décadas os albatrozes na Nova Zelândia.

Notícia proveniente de fonte externa

Alterações climáticas aumentam “divórcios” entre albatrozes

Partilhe esta Notícia

Créditos da Notícia

Outros Conteúdos