A alimentação nestes locais envolve riscos relacionados com agentes patogénicos, produtos químicos e lesões decorrentes do consumo acidental de materiais como vidro, plástico e metal.
A alimentação da cegonha-branca em aterros sanitários mudou a dieta desta espécie, expondo-a a novas ameaças, como a ingestão de materiais inorgânicos, conclui uma investigação da Universidade de Évora (UÉ), agora publicada numa revista internacional.
Segundo a universidade alentejana, em comunicado enviado este sábado à agência Lusa, o estudo integrou uma dissertação de mestrado em Biologia da Conservação, da autoria de Tiago Ventura, e foi publicado no Wilson Journal of Ornithology.
Neste trabalho, um grupo de investigadores da UÉ verificou que a alimentação em aterros sanitários mudou a dieta da cegonha-branca (Ciconia ciconia) e expôs a espécie “a novas ameaças, como a ingestão de materiais inorgânicos e o cleptoparasitismo por milhafres”.