Data: 07/04/2021

A defesa contra predadores não explica completamente as razões pelas quais os estorninhos-comuns criam padrões tão incríveis no céu.

É uma visão hipnotizante: milhares de aves movem-se em uníssono pelo céu ao final da tarde, ondulando e rodopiando como se estivessem a executar um bailado altamente sincronizado.

Quando finalmente descem para os seus poleiros nas copas das árvores, o bater das suas asas cria uma onda sonora cujo ruído ficou com um nome invulgar: murmuração de estorninhos.

Este termo é exclusivo do estorninho-europeu, ou estorninho-comum, uma das aves mais abundantes – e adaptáveis – do mundo. Nativo do Reino Unido e também da Europa, o estorninho tornou-se uma espécie invasora nos EUA, Austrália, Nova Zelândia, Fiji, África do Sul e em muitos outros países onde, ao longo dos séculos, foi inadvertidamente ou propositadamente introduzido. No final da década de 1890, um grupo de entusiastas de Shakespeare libertou cerca de cem estorninhos-comuns no Central Park de Nova Iorque, na esperança de povoar a área com todos os pássaros mencionados nas obras do famoso dramaturgo.

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Estas aves voam em bandos hipnotizantes de milhares de indivíduos – mas é um mistério.

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