A National Audubon Society, uma das mais antigas organizações dedicadas à conservação da natureza, está debatendo sobre a mudança de nomes de pássaros que podem evocar alguma figura associada ao racismo.
Conforme uma matéria recente do jornal Washington Post, ornitólogos (profissionais dedicados ao estudo das aves) estudam mudar cerca de 150 nomes de pássaros.
Em trecho da matéria do Post que foi destacada pelo Breitbart, justifica-se a mudança porque:
“O pardal de Bachman, a pomba de frutas de Wallace e outras criaturas aladas levam os nomes de homens que lutaram pela causa do Sul, roubaram crânios de túmulos indígenas para estudos pseudocientíficos que foram posteriormente desmascarados e compraram e venderam negros. Alguns desses homens alimentaram a violência e participaram dela sem consequências.”
O próprio ornitólogo que inspirou o nome da National Audubon Society, John James Audubon, pode ter seu nome riscado.
“Estou profundamente preocupada com as ações racistas de John James Audubon e reconheço o quão doloroso esse legado é para negros, indígenas e pessoas de cor que fazem parte de nossa equipe, voluntários, doadores e membros”, disse a CEO da National Audubon Society, Elizabeth Gray, em um comunicado em maio. “Embora tenhamos começado a abordar essa parte da nossa história, temos muito mais para superar.”