Associação Portuguesa de Aquacultores está empenhada em encontrar soluções,, mas «o entrave tem vindo sempre das autoridades que deveriam proteger a Natureza»
Quase um ano depois de a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) ter tornado públicas as imagens chocantes de aves mortas em redes de proteção de aquaculturas, «a situação mantém-se um pouco por todo o país», com episódios recentes registados na zona da ria de Aveiro pelo núcleo local da Quercus. E o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) «continua a não agir», denuncia a SPEA.
Por isso, a SPEA, associação Milvoz, ANP-WWF Portugal, Sciaena, GEOTA, APECE e OMA exigem agora que os Ministérios do Ambiente e do Mar, sob cuja tutela se encontram as autoridades responsáveis pela fiscalização e regulamentação do setor, «abandonem a inércia e implementem soluções, para que a salvaguarda das aquaculturas não seja uma ameaça às aves selvagens».