Espécies que mais contribuem em redes de dispersão tendem a ser mais estáveis e persistentes ao longo de milhões de anos.
A participação de espécies de aves em redes ecológicas de dispersão de sementes tem relação com a permanência dessas espécies na natureza, aponta pesquisa do Instituto de Biociências (IB) da USP. De acordo com o estudo, que analisou 468 espécies diferentes de aves, as linhagens que contribuem com maior importância para os processos de dispersão tendem a ser mais estáveis e persistentes ao longo de milhões de anos. O trabalho também indica que essa relação tem maior intensidade em regiões mais quentes e húmidas, como as florestas tropicais. Os resultados do estudo são apresentados em artigo publicado no site da revista Science, em 14 de maio.