A coordenadora nos Açores da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) considerou hoje que o priolo é uma “espécie bandeira” para a “conservação” de muitas outras integradas na laurissilva da região, que se encontra ameaçada.
Em declarações à agência Lusa, Azucena de la Cruz alertou que os Açores têm um “problema grave de invasão de espécies exóticas”, como a conteira, a cletra ou o incenso.
“A laurissilva e as turfeiras, que são os ‘habitats’ nativos, retêm água que depois nos permitem ter água disponível nas nascentes. Há uma série de benefícios associados em mantermos os habitats nativos que muitas vezes não são reconhecidos”, afirmou.
Desde 2003 que a SPEA e o Governo dos Açores realizaram vários projetos para aumentar a população do priolo, em tempos apontada como a ave mais rara da Europa, devido à classificação “criticamente em perigo de extinção”.