Entre aulas de Fotografia e treinos da selecção nacional de pentatlo moderno, Vasco Coelho captura os pequenos periquitos-de-colar verdes e estridentes que sobrevoam os jardins da capital, e alerta para a conservação da biodiversidade portuguesa.
Desde os nove anos que procura, de olhos postos no céu de Lisboa, os periquitos-de-colar verdes e estridentes que sobrevoam a cidade ao pôr-do-sol. Inspirado pelo avô, apaixonado por aves, e pelo pai, geofísico e experiente em fotografia subaquática, Vasco Coelho pegou na câmara por diversão, em 2016, e ainda não parou de disparar. Aos 20 anos, estuda para se tornar fotógrafo de vida selvagem.
Vasco recorda-se de ficar, desde sempre, fascinado por aves exóticas. Por isso, quando começou a fotografar, foi natural escolher o periquito-de-colar como modelo. Demorou dois anos a perceber como chegar perto dos pássaros, a ganhar a sua confiança, até conseguir, diz, “uma fotografia como deve ser”, um periquito a comer uma romã, que lhe valeu um prémio numa revista inglesa de fotografia de vida selvagem.