Os observadores de aves ficam excitados quando uma ave migratória “rara” se desvia da sua rota e voa para lá da sua área de distribuição normal. Mas estas situações são raras por uma razão: a maioria das aves que já fez a viagem é capaz de corrigir o curso e de encontrar o seu destino final.
Num estudo publicado recentemente na Current Biology, uma equipa de investigadores das universidades britânicas de Bangor e Keele descreve como a toutinegra pode voar desde uma “posição magnética” para além do que experienciou na sua rota de migração normal — sendo que de regresso fazia a rota correta.